A glória do qualquer um em “As últimas testemunhas”

No capítulo 3 da obra A partilha do sensível, de Jacques Rancière, o autor se contrapõe à conhecida tese benjaminiana de que as novas formas de reprodutibilidade técnica da arte tenham aberto caminho para a representação do indivíduo anônimo. Para Rancière, seria importante ver as coisas justamente ao contrário: ele defende que teria sido a…

Sobre a construção de um templo: A ficção da memória em ‘A guerra não tem rosto de mulher’

Em 2015, a escritora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch foi laureada com o Nobel de Literatura e se tornou a primeira mulher com uma obra de não-ficção a vencer o prêmio. Apesar de ter ganhado fama internacional somente a partir disso, com as suas obras sendo traduzidas pela primeira vez em diversos países, inclusive no Brasil, Aleksiévitch…