PETCast #2

T01E02 – Somos apenas poeira estelar

Carbono, nitrogênio, potássio, oxigênio, escolha o seu elemento químico. Não importa: todos eles vêm das estrelas. Muitas vezes nos sentimos perdidos no mundo e olhamos para o céu para nos encontrar. Mal sabemos que, de fato, nos encontramos. Viemos todos de lá. Somos apenas poeira estelar.

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Ficha Técnica

Locução: Christinny Garibaldi e Ana Lívia Faria

Entrevista: Lucas Cavichioli

Edição: Isabella Gonçalves

Jornalismo: Pedro Augusto Figueiredo

Roteiro: Christinny Garibaldi, Ana Lívia Faria e Isabella Gonçalves

Orientação do PET Cast: Letícia Perani

Orientação do PET FACOM: Francisco Pimenta

Financiamento coletivo: O PET Facom vai pra Brasília!

Da esquerda para direita, Christinny Garibaldi, Duília de Mello e Ana Lívia Faria

No segundo episódio do PET Cast, você vai conhecer a astrofísica Duília de Mello.  Pesquisadora associada da Nasa e vice-reitora da Universidade Católica de Washington, ela é responsável pela descoberta da Supernova 1997D e das Bolhas Azuis, estrelas localizadas há 12 milhões de anos-luz da Via Láctea. Na última semana, Duilia visitou a UFJF e ministrou uma palestra aos alunos da instituição.

Viagem no tempo, a teoria do multiverso, os processos químicos e físicos que ocorrem no interior do Sol e de outras estrelas, vida extraterrestre e buracos de minhoca são alguns dos temas complexos abordados de forma simples por Duilia. Afinal, não basta apenas produzir ciência: é preciso transmitir o conhecimento adquirido de forma que a sociedade entenda. Somente assim despertaremos o interesse pela ciência e faremos mais ciência. É isso que a Duilia e nós do PET Cast tentamos fazer.

Dá play aí e vem viajar pelo universo com a gente!

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PETCast #1

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No episódio piloto do PET Cast, entrevistamos o professor e pesquisador Paulo Roberto Figueira Leal da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ele falou um pouco do seu pós doutorado sobre a relação da antipolítica com o consumo midiático. Além disso, abordamos o tema Doria, Trump e a espetacularização da política.

 

Ficha Técnica

Locução: Christinny Garibaldi

Produção: Pedro Augusto Figueiredo

Edição: Ana Lívia Faria

Jornalismo: Isabella Gonçalves

Orientação: Letícia Perani

Nos últimos dois anos, as posições políticas se tornaram um tanto quanto polarizadas no Brasil. Ou você é de esquerda ou de direita. É uma guerra de nós contra eles e dos eles contra nós. Uma batalha de paixões e de crenças. Uma disputa de opiniões. Em outros países e até mesmo no Brasil, políticos inéditos e partidos não hegemônicos passaram a ocupar posições de destaque. Em meio a isso, tudo, a política nunca foi tão discutida, ao mesmo tempo, tão odiada.

Mas afinal de contas, o que significa odiar a política? A sociedade se organiza, em suas origens, de forma política. Abominá-la pressupõe, portanto, negar a própria organização da humanidade. Acreditar que possamos fugir dela é uma ilusão. Nós fazemos política. O tempo todo. Não são elas, as entidades políticas, que consideramos tão longínquas e inalcançáveis, que as fazem. Mas a sociedade. E como nos tornamos tão descrentes da forma como nos estabelecemos?

O professor da Faculdade de Comunicação da UFJF, Paulo Roberto Figueira Leal, centrou sua pesquisa justamente nessa questão. Em seu pós-doutorado na UFRJ, ele procurou traçar uma correlação entre a apatia política com o consumo midiático. Segundo ele, como os veículos procuram noticiar o acontecimento desviante e que foge da normalidade, a sensação que temos é a de uma constante piora. Quanto mais consumimos informação, portanto, mais nos tornamos apáticos com a política.

E essa apatia política se relaciona com os fenômenos políticos da atualidade. Nos últimos meses, políticos como Doria e Trump, que se apresentaram como não políticos, foram eleitos. E ao o serem, tornaram-se o que negavam ser. O pesquisador comenta que isso acontece em determinados momentos históricos, quando existe uma descrença e que, nesse instante, nos encontramos em um período como esse. “Há um trilho eleitoral de pessoas que hoje rejeitam as ofertas do sistema e que, portanto, estão em busca de um salvador da pátria, de um nome que fosse limpo e que portanto fosse capaz de higienizar o espaço da política.”

Paulo debate a sua pesquisa e relaciona os seus conhecimentos de Comunicação Política com fenômenos da atualidade, como com o Brexit e as eleições francesas e com o tema central do episódio: “Doria, Trump e a espetacularização da política.” Não deixe de ouvir!

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